17 de jun. de 2011

Que judiação!


Certo que Letícia tem apenas 2 meses e que a peregrinação à vacina começou agora, mas de qualquer forma não deixa de ser judiação

Consulta de 1 mês e a médica foi logo explanando acerca das vacinas. O chato foi que ela desmereceu as vacinas dadas em posto público. Falou que ninguém poderia garantir se o armazenamento esta sendo feito de forma adequada, que elas não eram tão eficaz como as dada em clínica particular e etc...

O fato é que a clínica indicada por ela era do marido dela - me subiu logo uma raiva - Resolvi recorrer a concorrência e lá ouvi a seguinte afirmação: Sra. Liz, a Dra fulana tem o mal hábito de menosprezar as vacinas públicas, mas a Sra. não precisa pagar tão caro - dava uma bronca de $2.500 - para vacinar sua filha. Todas estas vacinas receitadas são dadas no posto, só muda o nome, Agora, se Letícia for alérgica ou tiver alguma reação séria aí sim indicamos as vacinas dadas aqui na clínica.

Depois de ouvir isso foi que fiquei ainda mais chateada com a médica. Querendo lucrar em cima de mim usando a saúde de minha filha! Chega ser aético.

Enfim, estou levando Letícia para tomar as vacinas no posto, e independente do lugar escolhido vacina é sinônimo de judiação. Quando aquela agulha entra na perninha e aquele rosto lindo se contorce, meu coração geme. O melhor de tudo é que Letícia não teve reação alguma - acho que ainda - mas, por precaução eu fiz o seguinte: Levei para vacinar e ao chegar em casa dei logo uma dose de tylenol para cortar qualquer possível febre, fiz compressa na perna e tudo ficou ok! Amém.

O pai não aguenta nem ver e eu apesar de ir com o coração na não faço nada mais do que minha obrigação, levo, seguro, conforto e dou todo carinho que ela precisa - será sempre assim.

Judiação sim, mas é melhor tomar uma(s) agulhada(s) do que contrair toda sorte - azar mesmo - de doença.

Ao consultar com o novo pediatra tive a confirmação - óbvia por sinal - de que vacina pública é 100% segura e eficaz. Por isso vacine seu filho e não dê oportunidade ao que não presta!

Bjs

16 de jun. de 2011

Superação

Pois é, descobrimos que Letícia está com refluxo e tudo mudou de figura.

As primeiras semanas com Letícia em casa foi adaptação total. Dar de mamar, jorrar leite e viver suja, acordar várias vezes à noite, banho, troca de fraldas, banho de sol e ainda muita cautela por conta do resguardo.

Quando pensei ter pego o embalo da vida - nova vida - vieram as cólicas. Me senti incapaz, tive raiva, dó da minha filha, me desesperei. Fui a médica, conversei com outras mães, pesquisei na net e a única informação recebida foi: Calma, é fase e passa!

O primeiro mês passou e as promessas de que Letícia mudaria se cumpriram, contudo ela passou a ser mais chorona, irritada. Era tanto choro, dia e noite, que só podia ter algo de errado - troca de médico, leva para consulta, resultado: cólicas + refluxo.

Eu não consigo entender nem aceitar como uma criatura tão pequena e indefesa tenha que passar por tanta coisa ruim. Orei muito, mas muito mesmo e desejei ardentemente sofrer no lugar de Letícia, mas não há jeito, ela é nova e seu corpo imaturo, então o sofrer sobrou para ela.

Sofremos juntos, Letícia, Wesley, eu e toda a família, seu choro me rasgou o coração durante dias - fiquei um caco (segundo o médico ela não ganhou mais peso porque chorar queima calorias...minha filha ganhou no 1º mês 1,500kg e agora no 2º apenas 500g, eu acho que se não fosse o choro teria no mínimo ganho 800g)

Enfim, Letícia já tem mais de 2 meses, o tratamento para refluxo tem dado resultado, ela não tem mais crises de choro e eu tenho recuperado a alegria junto com todos.

Pouco a pouco ela tem se parecido com a criança que sonhei - isso porque quando estamos grávidas sonhamos com nosso filho com detalhes - lógico que meu sonho tem muito romantismo e idealismo, mas me refiro a Letícia ser uma criança feliz. O choro deu lugar ao riso e a irritação perdeu força para à disposição para brincar.

Continuamos contando os dias na esperança de não ter mais cólicas e quanto ao refluxo estamos tratando direitinho.

Em breve ela estará interagindo com todos, nos surpreendendo com seu desenvolvimento e estes dias ficarão enterrados com outras experiências tristes que todos teem na vida. Lembraremos sim das noites de sono tranquilo, dos sorrisos, banhos felizes, do braço gostoso, nos alegraremos e sentiremos muitas saudades.

Letícia, minha filha, te amamos com amor eterno!




12 de jun. de 2011

2 meses de Letícia





Hoje Letícia completa dois meses de vida, e, apesar de ser um período de tempo curto podemos ver inúmeras mudanças...Lele está super gordinha, fofa, gostosa.
Em dois meses Lele:


  • já dá lindos sorrisos, para mamãe, papai, vovó e a faxineira. Tem um fato que nos enche de alegria...quando ela embarca num soninho gostoso dá um sorriso lindo de quem ta super satisfeita, nessas horas esquecemos qualquer trabalho e temos o maior prazer;
  • fica super atenta a objetos e roupas coloridas;
  • está medindo 58cm , 10cm a mais de quando nasceu;
  • está pesando 5,100kg , 2,000kg a mais;
  • seus cabelos estão a cada dia mais claros, quando nasceu eram super pretos. E os olhos, essa é a grande charada da família e amigos, a cada dia mais claros...todos apostam no azul. Vamos aguardar!
  • já conversa com a gente e emite sons lindos: êêêê, uuuu, aaaaa;
  • aprendeu finalmente a hora de dormir...tanto que a mamãe explicou que criança tem que dormir a noite para crescer bem muito, mas ela continua lutando contra o sono às vezes;
  • já fica mais tempo do dia acordada, graças a Deus, porque antes queria apenas comer e dormir...resultado, noites sem sono;
  • já perdeu algumas roupas RN, isso porque tb tem umas RN que são enormes, veste agora P, mas os bodys tem que ser maiores, culpa das fraldas;
  • já sai de casa sem dar muito trabalho, acho que este fato está diretamente ligado a ansiedade dos pais em sair e ganhar o mundo...neura minha! O detalhe é que ainda não conseguimos fazer passeios noturnos, isso pq atropelamos o horário do soninho dela, e cmo estamos em período de festa na cidade, todo lugar e muito agitado o que acaba perturbando ela, mas vamos aguardar mais um pouco.
  • Já gosta dos banhos, mas a luta agora é quando tiramos ela da banheira e vamos vestí-la, ai instala-se o chororo;
  • Me enche de orgulho e admiração com suas feições e ações...agarro até ela reclamar kkkkkkkkk;
  • Ainda não pega a chupeta...isso é um sonho para mim, todos os dias e sempre que possível ofereço, vamos continuar tentando;
  • À noite já mama nos dois seios - qual o segredo de ser apenas à noite? - isso economiza a ela uma acordada, ou seja, dorme com intervalos de 4h a 4:30h - maravilha para a mamãe aqui =D;
  • Anda ensaiando erguer a cabeça e as perninhas já ficam firmes...to incentivando esta sapequinha;
  • Chupa a mãozinha com uma satisfação...Ah se fosse assim com a chupeta!!
  • Está numa fase macaquinho....isso tem me custado caro porque os braços ficam logo moles e eu não posso fazer mais nada. Só quer dormir nos braços, nada de carrinho, bebê confort, cama, berço....Ai Jesus, tomara que seja uma fase, tomara!
  • Aprendeu a cuspir, sim, isso mesmo. Tem tomado vitamina e umas medicações, mas é luta para ela não cuspir tudo. Se coloco muito atrás ela engasga, se coloco na frente ela cospe...safadinha da mamãe, até dormindo ela joga para fora kkkkkkkkkkkkk;


Letícia é um amor de criança, mas tem enfrentado alguns problemas...Depois de dias chorando a fio, e eu pensando ser cólicas, levamos ao pediatra e descobrimos que ela está com refluxo. Este sim é o motivo dos choros constantes, ela sente tanto queimor que chora, daí se enche de gases e lá vem as cólicas...problemas em cadeia.


Foram dias tão terríveis, períodos de até 10h de choro constante...eu me questionava sempre, via minha filha sempre infeliz e pouco a pouco estava me matando a alegria, pensei horrores, mas graças a Deus hj sabemos o que ela tem e estamos cuidando de tudo com muito amor e esperança de dias melhores.


Letícia é uma criança feliz e o será ainda mais.





4 de jun. de 2011

Escolhendo o pediatra


Quem foi que disse que somos abrigados a manter o acompanhamento de nossos filhos com o pediatra que assistiu o parto?

Pois bem, eu decidi que não continuarei com a pediatra que acompanhou o meu parto, isto não tem nada a ver com o meu conceito de que tipo de profissional ela seja, até porque me parece extremamente competente, mas não é acessível como desejo e preciso que seja.

Letícia passou por noites terríveis e a experiência me fez ver que a médica é um tanto difícil de contactar, então optei pelo médico que acompanha os sobrinhos da família e ele foi logo de cara recebendo minha filha, passou a medicação, tranquilizou nossos corações e o melhor, saí do consultório com o número do celular e residendial dele...gostei de prima, fora que ele mesmo falou que qualquer coisa era só ligar.

Médico pediatra tem que ser assim, até porque a gente não prevê quando os filhotes terão algum problema, e  claro que estes não ocorrem em dia útel e horário comercial. Criança quando vem ter alguma coisa parece que é de propósito, é aquele escândalo durante a madrugada ou num belo domingo de sol... fazer o quê?!!

Outra coisa que não gostei na primeira pediatra foi: consulta marcada para as 8h da manhã, a médica quando veio chegar era 10:40, haja jogo de cintura!! E a melhor de todas, as consultas não são marcadas mês a mês, mas a cada 45 ou 50 dias, ou seja, eu jamais conseguiria acompanhar o desenvolvimento de Letícia mensalmente...alguém acha isso correto?! Lógico que não.

Por isso e por outros motivos que os médicos nos dão, temos que ficar atentos a algumas dicas quanto a escolha do médico de nossos filhos, e nunca devemos permanecer com um caso esse nos deixe inseguros, devemos trocá-los tanto quanto necessário. As dicas estão na mão:

1- Empatia Tem de acontecer na primeira consulta. Significa sentir que o médico entra em sintonia com você no seu novo papel de mãe. Um sinal negativo é ele se fixar apenas em perguntas sobre o histórico de doenças na família e no exame do bebê. Um positivo é ele também querer saber da sua gravidez, do parto, sobre o ambiente em que vive o bebê, os primeiros dias com ele em casa e como anda a amamentação.
2- Tempo da consulta 
A primeira costuma ser mais demorada que as demais, mas o importante é o pediatra sempre demonstrar interesse pela criança. Não só quanto ao aspecto clínico. Como regra, lembre-se de que uma consulta de qualidade leva tempo para ser feita. O bom médico situa a mãe sobre a fase do desenvolvimento em que está o bebê e antecipa futuros comportamentos.
3- Disponibilidade 
Poder encontrar o médico a qualquer hora e em qualquer lugar com certeza deixa os pais mais tranqüilos, mas é preciso contar com o imprevisto – seu pediatra deve ter um profissional de confiança para substituí-lo se for necessário.
4- Rapidez no retorno 
Ela reflete a atenção do médico com o paciente e é importantíssima em uma situação de emergência. Só que nem sempre é possível ter um retorno imediato. Uma boa política para você se entender com o pediatra nessa questão é deixar recados claros e objetivos para que ele avalie a urgência do caso. 
5- Atrasos na consulta 
Não pode ser regra nem por sua parte nem pelo médico, porque o tempo de tolerância de espera da criança é pequeno. Para evitar transtornos, o ideal é você e o pediatra avisarem um ao outro de atrasos e, se preciso, desmarcarem a consulta.
6- Sem dúvidas Não dá para ir embora do consultório sem entender tudo direitinho. Você pode – e deve – perguntar até se sentir esclarecida. Não tenha medo de pedir explicações. Um profissional impaciente não é o melhor parceiro nesse caso. Nem aquele que se mostra ofendido se você anuncia que prefere ter uma segunda opinião em determinada situação.
7- Segurança 
Alguns pais questionam se é melhor o pediatra ter filhos, por achar que seus anseios serão mais bem compreendidos. Outros têm receio do médico jovem, com pouca experiência, ou do muito idoso, pelo risco de não ser atualizado. A indicação de amigos ajuda a tirar essas dúvidas, mas o importante é você se sentir segura.
8- Consultório 
Na sala de espera do médico é importante ter brinquedos. Primeiro para distrair a criança, depois porque o profissional pode usar os brinquedos para observar como ela se comporta.
9- Você acertou Se seu filho está saudável, vai bem na escola e em casa, esse é um bom indício de que ele está com o médico certo.
10- Insegura com a escolha?Se você ainda tem dúvidas sobre o pediatra escolhido, não se preocupe. Mudar de médico é normal e não traz nenhum prejuízo para a saúde do seu filho. Procure o quanto for preciso, converse com outros profissionais e peça mais indicação.
Conteúdo: Revista Crescer



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